Quem ama sangra
Ele olhou ao redor da montanha e previu uma cena.
Três corpos pendurados em três cruzes. Braços estendidos.
Cabeças inclinadas para frente.
Eles gemiam por causa do vento.
Homens fardados estavam sentados no chão, perto dos três.
Homens com roupas de religiosos se afastaram para o lado... arrogantes, convencidos.
Mulheres envolvidas em sofrimento estão reunidas ao pé da montanha... rostos marcados pelas lágrimas.
Todo o céu se levantou para lutar.
Toda a natureza se ergueu para o resgate.
Toda eternidade posicionou-se para dar proteção.
Mas o Criador não deu ordem alguma.
"Isso deve ser feito...", disse, e retirou-se.
O anjo disse outra vez: "Seria menos doloroso se..."
O Criador o interrompeu brandamente: "Mas não seria amor..."
(autoria desconhecida)
Três corpos pendurados em três cruzes. Braços estendidos.
Cabeças inclinadas para frente.
Eles gemiam por causa do vento.
Homens fardados estavam sentados no chão, perto dos três.
Homens com roupas de religiosos se afastaram para o lado... arrogantes, convencidos.
Mulheres envolvidas em sofrimento estão reunidas ao pé da montanha... rostos marcados pelas lágrimas.
Todo o céu se levantou para lutar.
Toda a natureza se ergueu para o resgate.
Toda eternidade posicionou-se para dar proteção.
Mas o Criador não deu ordem alguma.
"Isso deve ser feito...", disse, e retirou-se.
O anjo disse outra vez: "Seria menos doloroso se..."
O Criador o interrompeu brandamente: "Mas não seria amor..."
(autoria desconhecida)
10 Comments:
O conceito de amor relacionado ao sofrimento pode levar a uma justificativa de muitos atos de violência na sociedade.
A mulher, por exemplo, tem a tendência de se identificar com o sofrimento divino. Afinal, se ele sofreu, ela pode sofrer também.
Portanto, às vezes, a teologia pode legitimar, mesmo que inconscientemente, certos atos de violência.
Fazendo as vezes do anjo, é sempre problemático ligar amor com dor. A arte barroca é um exemplo de como a teologia do sofrimento pode ser um artifício silenciador das pessoas oprimidas.
Cristo sangrento pode ser símbolo de opressão. Nunca é demais ter cuidado ao relacioná-lo com uma palavra já tão contaminada como o amor.
P.S.: Postei algo sobre isso no meu blog com o título "Uma palavra diz muito".
O Reino de Deus não é feito de "masoquistas".
Ninguén deve curtir o sofrimento.
O chamado do Reino é para vivermos a Verdade e o amor com pureza e isso naturalmente pode atrair a hostilidade de um mundo onde reina a mentira e onde o amor se esfria.
Foi o que aconteceu com Cristo.
"Se possível, passa de mim este cálice. Todavia não seja como eu quero mas como tu queres" Jesus orou.
Isso prova que ele fez o que fez porque tinha que fazê-lo, e fez por amor.
Cada um de nós deve saber qual é a missão que tem para cumprir aqui neste mundo e sofrer se for preciso para cumrpri-la, por amor.
Cada um de nós sabe pelo que valeria a pena sofrer e lutar.
Jesus sofreu e lutou pelo que ele acreditava.
Está consumado!
- ai, doeu!
...
Lembrei de um versículo que tem martelado em minha cabeça:
"Ele (Jesus), PELA ALEGRIA que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus". (Hb 12:2b).
Será que a esperança futura foi capaz de suprimir ou ao menos diminuir sua dor?
...
Não creio que só a esperança diminuiu a dor, mas como escreveu o mano acima, ele tinha que fazê-lo, era então, como que uma obstinação. Uma obstinação amorosa!
Abraço a todos!
A dor que Jesus sofreu foi por compaixão daqueles que sofreriam o mesmo tipo de dor. O que Deus quer nos dizer com esse ato é que nos também temos que compadecer dos sofrimentos dos que estão próximos, e tomarmos alguma atitude.
Nada mais a acrescentar...!
Foi muito bom ter lido isto!
Lindo.
Poderia ter sido mais fácil.
Poderia ter sido mais simples.
Poderia ter sido por uma ordem.
Mas não seria amor...
animal.
é Jesus.
Pr. Lobo
Assim como um atleta corre desejando o prêmio da vitória, Jesus "correu" a carreira (missão) que havia assumido e encarnado para receber a alegria na sua ascensão celestial à direita de Deus. Hebreus quer mostrar aos seus leitores, atraves da analogia com Jesus, um modelo triufante para a sua experiencia atual de fé. Fazendo assim, esses cristãos deveriam ter a certeza de que as experiencias de sofrimento e adversidade, combinados com um desejo de vindicação, sentidas no presente os levaria a permanecerem fieis até a obtenção do descanso futuro. A experiencia de luta que viviam deveriam ser transformada em nobre luta com um preço honroso.
Nessa certeza é que lutamos!
Este comentário foi removido pelo autor.
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