24.12.06

Como se Deus não existisse

[Ricardo Gondim]

No século passado, Karl Marx e Sigmund Freud representavam duas grandes ameaças contra a religião. Marx afirmava que a igreja serve a interesses ideológicos de controle político e de subjugação econômica. Freud, por sua vez, percebia os mecanismos infantilizantes da religião quando sacerdotes projetam em Deus nosso desejo por um pai perfeito. Para ele, a prática religiosa condena homens e mulheres a viverem como eternas crianças, sempre precisando de intervenções sobrenaturais para enfrentar as agruras da vida.
É preciso dar a mão à palmatória. Os dois leram as instituições religiosas dos seus dias corretamente, principalmente a cristandade. Desde Constantino, o apelo do poder mostrou-se arrasador e irresistível nas igrejas. Infelizmente, os ensinos do Nazareno foram usados para autenticar o expansionismo imperialista e colonialista dos grandes impérios que se auto-proclamaram cristãos. Padres, pastores e bispos se vestiram como a grande prostituta do Apocalipse e se entregaram por qualquer preço. Monarcas beijaram anéis episcopais enquanto obrigavam seus donos a lamberem suas botas. Assim, os mercadejadores do templo precisaram distribuir ópio religioso para poderem fazer vista grossa e abençoar inúmeras carnificinas – dos Tsares russos ao Batista cubano; das aventuras ensandecidas de Isabel espanhola às dos Bush, pai e filho.

A adoração do “Deus provedor” ocidental deu razão a Freud, que denunciava os recintos religiosos como incubadoras de oligofrênicos. O proselitismo missionário foi feito, em grande parte, precisando de uma espiritualidade funcional. Na tentativa de mostrar a superioridade de Jeová sobre as demais divindades, criou-se um fascínio por milagres. “Nosso Deus funciona”, clamaram os evangelistas por séculos. Desse modo, o sobrenatural passou a ser compreendido como uma intervenção legitimadora daquele que é o verdadeiro “dono do pedaço”. Assim, os crentes viciados em milagres se condenaram à freudiana dependência infantil.
Em minha opinião, só seria possível resgatar a mensagem de Jesus Cristo, caso a religião abrisse mão de suas hierarquias institucionais, demitisse elites, democratizasse o acesso a Deus, e esvaziasse os rituais da função de serem técnicas para se obter bênçãos. É importante que repensemos a fé, seguindo o exemplo de Jesus que viveu sem precisar de milagres e morreu sem apelar para os anjos. Iguais a ele, precisamos viver sem os cabrestos da religião e sem as intervenções de Deus.

Concordo com John Hick em “Evil and the God of Love” (New York, Harper & Row; London, Mcmillan, 1966, p. 317)

“Ao criar pessoas finitas para amar e serem amadas por ele, Deus precisa dotá-las com certa autonomia relativa quanto a si mesmo”. Mas como pode uma criatura finita, dependente do Criador infinito quanto à sua própria existência e a cada poder e qualidade do seu ser, possuir qualquer autonomia significativa em relação a esse Criador? A única maneira que podemos imaginar é aquela sugerida pela nossa situação efetiva. Deus precisa colocar o homem à distância de si mesmo, de onde ele então pode vir voluntariamente a Deus. Mas como algo pode ser colocado à distância de alguém que é infinito e onipresente? É óbvio que a distância espacial não significa nada nesse caso. O tipo de distância entre Deus e o homem que criaria certo espaço para certo grau de autonomia humana é a distância epistêmica. Em outras palavras, a realidade e a presença de Deus não devem se impor ao homem de forma coercitiva como o ambiente natural se impõe à atenção deles. O mundo deve ser para os homens, pelo menos até certo ponto, etsi deus non daretur, “como se Deus não existisse”. Ele precisa ser cognoscível, mas apenas por um modo de conhecimento que implique uma resposta livre da parte do homem, consistindo essa resposta em uma atividade interpretativa não-compelida através da qual experimentamos o mundo como realidade que media a presença divina”.


Uma nova igreja precisa se desvincular de seu fascínio pelo poder, qualquer um: político, econômico, militar ou espiritual. Repito, urge que homens e mulheres construam sua humanidade, sendo sal da terra e luz do mundo, sem necessitar de repetidos socorros celestiais.

[Ricardo Gondim]

22.12.06

Depois de ler Mateus 1 e 2

É preciso ter coragem para celebrar o Natal. Coragem e fé. Sim, porque quem celebra o Natal faz afirmações que somente a fé justifica, e se coloca na contra-mão de uma cultura que tirou o microfone da boca da religião e deixou os fiéis falando sozinhos.

É preciso ter coragem e fé para confrontar os cientistas queafirmam que tudo o que acontece no mundo, seja uma cura inexplicada ou uma chuva inesperada é um fenômeno da natureza, portanto, natural, isto é, sem qualquer interferência do sobrenatural, até porque não existe nada que seja sobrenatural, tudo pode ser explicado pela razão humana. Celebrar o Natal é afirmar que uma mulher ficou grávida pelo Espírito Santo, em outras palavras: sem fazer sexo com um homem.

É preciso ter coragem e fé para confrontar os filósofos que dizem que espírito e matéria não podem se unir de maneira indivisível, que o espírito é essencialmente bom e a matéria é essencialmente má, e que não é possível que o espírito venha habitar a matéria, de modo que a idéia de um Deus encarnado é absurda. Celebrar o Natal é dizer que o menino nascido em Belém é Deus em forma humana, e que a partir daquele dia “há um homem na Divina Trindade”.

É preciso ter coragem e fé para confrontar os antropólogos, sociólogos, psicólogos e tantos outros “ólogos” que dizem que não existe pecado, não existe certo e errado, não existe verdade absoluta, que advogam que cada cabeça tem uma sentença e todas as sentenças são iguais em termos de possibilidade e valor. Celebrar o Natal é afirmar que há um Deus pessoal foi ofendido pela rebelião humana e que este Deus três vezes Santo providenciou expiação para o pecado e a culpa humanas enviando Jesus para salvar o homem do seu pecado.

É preciso ter coragem e fé para confrontar os arrogantes e prepotentes poderosos políticos que usurpam a autoridade que lhes foi concedida desde o céu para promover a justiça, coibindo o mal e punindo os malvados, e que se valem de sua posição social para legislar e arbitrar em causa própria e construir um império pessoal egocêntrico através do comércio – compra e venda – de tudo e todos, desde ouro, petróleo e água até corpos e almas de seres humanos. Celebrar o Natal é afirmar que nasceu Jesus, Rei dos reis, Senhor dos senhores, poder e autoridade acima de todo nome que se nomeia no céu, na terra e debaixo e debaixo da terra, antes e agora e para todo sempre.

Celebrar o Natal é olhar para as estrelas e enxergar nelas e através delas o Deus que chama cada estrela por seu nome. Celebrar o Natal é olhar para as coisas da terra e enxergar nelas e através delas as coisas do céu. Celebrar o Natal é olhar para a bestialidade humana e enxergar nela e através dela a justiça, o juízo, a misericórdia, o perdão, a graça e o amor do Deus que faz novas não apenas todas as coisas, como também todas as pessoas que colocam sua confiança em Jesus Cristo, o primogênito dentre muitos irmãos.

Celebrar o Natal é olhar para a miséria humana e enxergar nela e através dela o clamor e o suspiro dos oprimidos, que não ficará sem resposta, pois eis que vem aquele julgará os povos com retidão e estabelecerá seu reino eterno fazendo com que a terra do conhecimento da glória de Deus como as águas cobrem o mar.

Celebrar o Natal é celebrar Jesus. Celebrar o Natal é celebrar a esperança. A esperança, a coragem e a fé.

Feliz Natal.

18.12.06

O camelo e o buraco da agulha

É mais fácil ser adepto da teologia da prosperidade do que da teologia da libertação (que dizem, já morreu, mas os que dizem se enganam). Para quem deseja sucesso rápido, conforto, popularidade, e uma igreja crescendo sem parar, basta que se ofereça o evangelho numa embalagem adequada à burguesia. Recomenda-se evitar: críticas ao acúmulo de riquezas, apêlos humanitários, referências a palavras solidariedade e justiça, opções ideológicas que favoreçam os pobres, demonstração de simpatia a expressões como "contrato social" e "outro mundo possível", sermões baseados nos profetas menores, convocações ao sacrifício, e similares. Apenas dois problemas surgirão no caminho: o tribunal da consciência (que resistido acabará se dissolvendo) e o juízo final.

16.12.06

Sugestão de gabarito

A igreja é, ao mesmo tempo, organismo espiritual e instituição social. Evidentemente, a dimensão institucional é secundária, e deve estar a serviço do organismo espiritual. Caso esteja em dúvida a respeito de sua comunidade, ofereço esta sugestão de gabarito das marcas da institucionalização da igreja.

1. Liderança personalista. Quando a comunidade perde de vista a realidade do sacerdócio universal dos cristãos e da dinâmica do uns aos outros na ciranda dos dons e ministérios pessoais, e se deixa vencer pela tentação de privilegiar ministros tidos como especiais em detrimento da participação de todos no triângulo unidade, diversidade e mutualidade, ela abre brecha que uma outra persona que não Cristo se torne alvo de devoção, ocorre então uma idolatria sutil.

2. Ênfase na particularidade do ministério. Uma vez que o projeto institucional se torna preponderante, a ênfase não pode recair nos conteúdos comuns a todas as comunidades cristãs. A necessidade de se estabelecer como referência no mercado religioso conduz necessariamente à comunicação centrada nas razões pelas quais “você deve ser da minha igreja e não de qualquer outra”. Torna-se comum o orgulho disfarçado dos líderes que estimulam testemunhos do tipo “antes e depois de minha chegada nesta igreja”.

3. Ministração quase exclusiva à massa sem rosto. Ministérios institucionalizados estão voltados para o crescimento númerico e valorizam a ministração de massa, que se ocupa em levar uma mensagem abstrata a pessoas que permanecerão longe dos bastidores onde ocorre o cuidado pastoral face a face. Parece que os líderes se satisfazem em saber que “gente do Brasil inteiro nos escreve”, como se espalhar uma mensagem fosse a única dimensão da ministração espiritual.

4. Busca de presença na mídia. Mostrar a “cara diferente”, principalmente com um discurso do tipo “nós não somos iguais os outros, venha para a nossa igreja” é quase imperativo aos ministérios institucionalizados. A justificativa de que “todos precisam conhecer o verdadeiro evangelho”, com o tempo acaba se transformando em necessidade de encontrar uma vitrine onde a instituição se mostre como produto.

5. Projetos ministeriais impessoais. Ministérios institucionalizados medem seu êxito pela conquista de coisas que o dinheiro pode comprar. Pelo menos no discurso, seus desafios de fé não passam pelos frutos intangíveis das vidas transformadas, mas em realizações e empreendimentos que demonstram o poder das coisas grandes: grandes templos, grandes campanhas, grandes canais de mídia, grandes eventos, tudo grande.

7. Exagerados apelos financeiros. Conseqüência de toda a estrutura necessária para sua viabilização, os ministérios institucionalizados precisam de dinheiro. As pessoas aos poucos deixam de ser rebanho e passam a ser mala-direta, mantenedores, parceiros de empreendimentos, associados.

8. Rede de relacionamentos funcionais. A mentalidade “massa sem rosto” somada ao apelo “mantenedores-parceiros de empreendimentos” faz com que as relações deixem de ser afetivas e se tornam burocráticas e estratégicas. As pessoas valorizadas são aquelas que podem de alguma forma contribuir para a expansão da instituição. Já não existe mais o José, apenas o tesoureiro; não mais o João, apenas o coordenador dos projetos Gideão, Neemias, Josué, ou qualquer outro nome que represente conquista e realizações.

9. Rotatividade de líderes chamados leigos. Não se admira que muitos líderes ao longo do tempo se sintam usados, explorados, mal amados, desconsiderados e negligenciados como pessoas. O desgaste de uns é logo mascarado pelo entusiasmo dos que chegam atraídos pela aparência do sucesso e êxito ministerial. Assim a instituição se torna uma máquina de moer corações dedicados e esvaziar bolsos de gente apaixonada pelo reino de Deus. O movimento migratório dos líderes de uma igreja para outra são feitos por caminhões de mudança carregados de mágoas, ressentimentos, decepções e culpas. Nos porões das igrejas há muita gente vítima da máxima “Jesus te ama e o pastor te engana”.

10. Forte presença de conteúdos simbólicos. A institucionalização é adensada pelos seus símbolos, hinos, uniformes, escudos, bandeiras, slogans, logos, campanhas, enfim, componentes de amarração psíquica e uniformidade da mentalidade onde o grupo se sobrepõe ao indivíduo e a instituição esmaga a identidade particular das pessoas. O que se materializa no símbolo conduz ao distanciamento do universo reflexivo e das possibilidades incontroláveis do mundo das idéias, e quanto mais materializado o rito, mais amarrado e dependente o fiel.

11. Ausência de liberdade às expressões individuais. Ministérios institucionalizados, personalistas, dependentes de fiéis fiéis na manutenção financeira, e psicologicamente amarrados pelos conjuntos simbólicos não são ambientes para a criatividade e a diversidade. Todos brincam de “tudo quanto seu mestre mandar, faremos todos” e, inconscientemente, acabam se vestindo da mesma maneira, usando o mesmo vocabulário, se expressando através dos mesmos gestos e linguagens não verbais. Seus rebanhos são compostos não apenas por “massa sem rosto” e “mantenedores-parceiros de empreendimentos”, mas também por “soldadinhos uniformizados”, o que aliás, são a mesma coisa.

12. Falta de preocupação com o discipulado. Para quem supervaloriza a expansão, a massa, o número, o quoeficiente de arrecadação, a seriedade no acompanhamento pessoal pastoral e discipulador é deixado de lado. A Bíblia é usada sempre à pretexto de embasamento da campanha do momento, ou da sustentação da nova descoberta visionária e ou doutrinária. Ministérios institucionalizados não estão preocupados em transformar vidas de dentro para fora, querem mesmo é conquistar o mundo e organizar uma sede internacional.

13. Proclamação utilitarista. Ministérios institucionalizados se alimentam de desespero e conveniência. A volúpia expansionista dos líderes misturada com a ganância e a necessidade do fiel resulta na combinação exata para a elaboração e divulgação de uma mensagem adocicada, irreal, fantasiosa e diabolicamente deturpadora do evangelho.

14. Escândalos varridos para debaixo do tapete. Ministérios institucionalizados são pródigos em protagonizar escândalos ligados a sexo, dinheiro e poder. Não poucos dos seus líderes têm vida dupla. Infelizmente, na mesma proporção em ocupam as páginas da triunfalista mídia religiosa, também ocupam as páginas policiais dos jornais do país.

15. Amor e ódio. Os ministérios institucionalizados recebem ao mesmo tempo o ódio e o amor dos que passam por ele. São alvos das mais apaixonadas defesas e dos mais contundentes ataques. Com o mesmo poder com que criam dependências e são capazes de manipular a massa, são também objetos do mais absoluto descrédito de tantos quantos já foram atropelados pela sua volúpia expansionista e sua liderança totalitária, gananciosa e egocêntrica. Tão certo quanto algumas personalidades são veneradas como semi-divinas, são também exorcizadas como demoníacas, e desmascaradas como falsos pastores, falsos mestres, falsos profetas, falsos bispos, falsos apóstolos – de ambos os sexos.

14.12.06

Sobre mentiras e verdades

Cansei de varrer angústias para debaixo dos chavões. Não me importo de ser taxado de herege e que alguns divulguem que estou me desviando da fé evangélica. Não me incomoda mais o julgamento impiedoso e implacável dos que sobrevivem de certezas. Não estou mais disposto a repetir velhas fórmulas que não me fazem sentido nem oferecem abrigo para as almas amarrotadas pela dor. Não suporto mais a solidariedade das palavras vazias dos clichês religiosos e da teologia mais ocupada em defender a Deus do que em amar o próximo.

Não temo o caminho. A noite escura do silêncio e das dúvidas da alma não me apavora mais do que a infertilidade dos dogmas do dia claro. Tenho certeza de que minha trilha é percurso de vida. E tenho boas razões para crer assim.

Ando sobre as pegadas dos questionadores, dos inquietos, dos rebeldes, dos que não encontram descanso, sem qualquer temor de me perder no labirinto da complexidade da razão e dos descaminhos do coração, que “têm razões que a própria razão desconhece”.

O que não quero é ser contado entre os cínicos. Não me admito mais seguindo na fila indiana dos covardes. Jamais aceitarei a possibilidade da hipocrisia. Prefiro a verdade, a minha verdade, ainda que minha verdade seja mentira, pois mais vale apostar no que é verdade para a consciência, ainda que seja mentira, do que numa verdade estranha à consciência. A consciência vale mais que a verdade, pois somente na verdade relativa da consciência a verdade verdadeira poderá se impor sobre a mentira.

Caminho sem qualquer receio entre as verdades e mentiras das consciências humanas – a minha e a de todos os caminhantes. A Verdade em que creio não é uma idéia, é uma pessoa. Não tomo como definitivas as verdades das consciências, já que descanso na Verdade que é uma pessoa.

Minhas vísceras clamam pelo encontro com a pessoa que é a Verdade, e justamente por esta razão não posso conviver com quaisquer verdades que sejam estranhas à minha consciência. Relacionamentos não se baseiam em verdades, mas em integridade, autenticidade, transparência, sinceridade, mútua confiança. Prefiro estar errado sendo íntegro do que certo sendo falso. Você deve suspeitar que eu esteja enganado ou equivocado, mas pode acreditar que estou sendo honesto. Não me importo em descobrir que minha verdade é uma mentira. Mas jamais me relacionaria com você baseado em algo que para mim seja mentira somente porque para você é verdade.

Caso se importe, fique tranqüilo comigo. Creio na graça de Deus, que me interpela e me encontra. Creio no Espírito Santo de Deus, que me conduz a toda a verdade. Creio em Jesus, caminho, verdade e vida. Creio que sou amado pelo Pai, o Filho e o Espírito Santo com amor maior do que eu tenho por mim mesmo. Creio que o Deus Triuno me levará à luz da verdade verdadeira, desmascarando minhas mentiras. E creio que o caminho mais curto para a verdade verdadeira é a admissão de minhas verdades relativas. Antes de me levar à verdade verdadeira, certamente Deus me levará às minhas verdades relativas, quer para que sejam desmascaradas e se revelem mentira, quer para me revelar que não eram tão mentirosas assim.

Romanos 12.2
2Coríntios 13.8
Hebreus 4.12

1.12.06

Faça valer

Quero que me digam que eu tentei ser direito e caminhar ao lado do próximo.
Quero que vocês possam mencionar o dia em que tentei vestir o mendigo, tentei visitar os que estavam na prisão, tentei amar e servir a humanidade.
Sim , se quiserem dizer algo, digam que eu fui um arauto: um arauto da justiça, um arauto da paz, um arauto do direito.
Todas as outras coisas triviais não têm importância.
Não quero deixar nenhuma fortuna. Eu só quero deixar uma vida de dedicação!
E isto é tudo o que eu tenho a dizer:
Se eu puder ajudar alguém a seguir adiante,
Se eu puder animar alguém com uma canção,
Se eu puder mostrar a alguém o caminho certo,
Se eu puder cumprir o meu dever cristão,
Se eu puder levar a salvação para alguém,
Se eu puder divulgar a mensagem que o Senhor deixou...
...então a minha vida terá valido a pena!

[Martin Luther King Jr.]


Ed René Kivitz
Pastor da Igreja Batista de Água Branca (São Paulo), autor e conferencista.
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Os artigos reunidos neste livro não são expressões de rebeldia à ortodoxia cristã, mas de inquietude diante de uma Igreja que...
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  • BOSCH, David. Missão transformadora: mudanças de paradigmas na teologia da missão. São Leopoldo, RS: Sinodal, 2002.

  • XI Semana de Estudos de Religião - Fundamentalismos: discursos e práticas

    PRELETORES: Diversos
    DATA: 2 a 4 de outubro
    LOCAL: São Paulo (SP)
    Para saber mais, clique aqui!
  • "A missão é o sim de Deus ao mundo; a participação na existência de Deus no mundo. Em nossa época, o sim de Deus ao mundo revela-se, em grande medida, no engajamento missionário da igreja no tocante às realidades de injustiça, opressão, pobreza, discriminação e violência."
    David Bosch
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